sexta-feira, 7 de agosto de 2009

A maldita janela de transferências

A maldita janela de transferências internacionais continua provocando estragos nos clubes brasileiros.

O primeiro a ser atingido foi o Palmeiras, que perdeu o promisso atacante Keirrison para o Barcelona. Como não teria oportunidades no Barça, acabou sendo emprestado para o Benfica.

O Corinthians, Campeão Paulista e da Copa do Brasil, até o momento é o que mais sofreu com a perda de jogadores. O lateral-esquerdo André Santos e o volante Cristian foram negociados com o Fenerbahce da Turquia e o meia Douglas aceitou proposta para jogar no Al Wasl dos Emirados Árabes. O desmanche refletiu no baixo rendimento da equipe nas últimas partidas. Favorito ao título brasileiro, o alvinegro viu suas suas chances de levantar o caneco se reduzirem. O sonho da Tríplice Coroa(Paulista, Copa do Brasil e Brasileirão) ficou mais longe.

O Cruzeiro, que ainda não se recuperou da perda do título da Libertadores para o Estudiantes sofreu um novo golpe nessa semana. Depois do meia Ramires, que se despediu recentemente, o camisa 10 Vágner acertou sua saída para o Lokomotiv de Moscou. E o atacante Kléber, um dos melhores do Brasil tem propostas de um clube português e pode se despedir nos próximos dias. E o pior. A Raposa está à beira da Zona do Rebaixamento.

O Internacional perdeu peça importante. O Villareal da Espanha contratou o atacante Nilmar.

Com medo de perder jogadores num momento decisivo, o Palmeiras, líder do Campeonato Brasileiro, vai manter o seu plantel até o final da temporada. A promessa é da diretoria e da Traffic, que investe no futebol palestrino. O volante Pierre, os meias Diego Souza e Cleiton Xavier já estavam recebendo sondagens de clubes europeus e asiáticos.

O drama da janela deve continuar até o dia 31 de agosto, quando o prazo para transferências de atletas ao exterior será encerrado. O modo mais simples para evitar que esse fatos se repitam nos próximos anos, é adequar o calendário brasileiro ao europeu. A temporada começaria em agosto e não em janeiro. O futebol argentino, segundo melhor do continente é assim, por que aqui é diferente?

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